grama que cresces rumo ao céu
mas nunca alcançarias;
então por que esse tanto
que esticaste ao léu?
e o que há que te fascina
entre pessoas, vivas?
e o que há que se difere
a este capim que pisas?
uma porta que te abres
por que se apraz em abrir-se?
faz-te aberta, e vive...
para que te passes?
pelo que por ti se passe
que do passado condenas
mas se o futuro convida
vive o que envenena?
viveu vida
corrida
morreu morte
pequena
teceu da morte
a vida
que vive agora
apenas.