grama que cresces rumo ao céu
mas nunca alcançarias;
então por que esse tanto
que esticaste ao léu?
e o que há que te fascina
entre pessoas, vivas?
e o que há que se difere
a este capim que pisas?
uma porta que te abres
por que se apraz em abrir-se?
faz-te aberta, e vive...
para que te passes?
pelo que por ti se passe
que do passado condenas
mas se o futuro convida
vive o que envenena?
viveu vida
corrida
morreu morte
pequena
teceu da morte
a vida
que vive agora
apenas.
Semibreve
Um livro
com páginas demais
para dele ler
e nele reinventar
Um mundo
longe demais
para se conviver
viajar, descobrir
Uma flor
com pétalas demais
para dela apreciar
e a pureza sentir
Uma harpa
das cordas demais
para das tuas mãos
todo toque e sonar
Uma canção
com estrofes demais
para o fluir do canto
e à ternura dançar
Um amor
profundo demais
para dele beber
e nele mergulhar
Uma linguagem
que não conheci,
e não sei dizer,
e não sei cantar.
com páginas demais
para dele ler
e nele reinventar
Um mundo
longe demais
para se conviver
viajar, descobrir
Uma flor
com pétalas demais
para dela apreciar
e a pureza sentir
Uma harpa
das cordas demais
para das tuas mãos
todo toque e sonar
Uma canção
com estrofes demais
para o fluir do canto
e à ternura dançar
Um amor
profundo demais
para dele beber
e nele mergulhar
Uma linguagem
que não conheci,
e não sei dizer,
e não sei cantar.
Kurze Ewigkeit
Die Tage
sind kurz,
weil das Leben
vergehen
muss.
Mein Jetzt
dreht sich
ins Gegenwart
versteckt.
Jeden Tag
könnte eben
ein bisschen
mehr liebes
sein...
Aber Heute
Weisheit
entgeht
soweit.
Und wohin
ist die Jeden
des Tages
geleuchtet?
Die Leben
vergeben
die Tage
sind weit...
Die wieder
ansehen
des Tages
vergessen
Wie tropfen
des Regens
im Wind:
Ewigkeit.
sind kurz,
weil das Leben
vergehen
muss.
Mein Jetzt
dreht sich
ins Gegenwart
versteckt.
Jeden Tag
könnte eben
ein bisschen
mehr liebes
sein...
Aber Heute
Weisheit
entgeht
soweit.
Und wohin
ist die Jeden
des Tages
geleuchtet?
Die Leben
vergeben
die Tage
sind weit...
Die wieder
ansehen
des Tages
vergessen
Wie tropfen
des Regens
im Wind:
Ewigkeit.
Encanto
Pelo súbito desejo de traduzir meu texto
anterior, "Affetto", para o Italiano...
anterior, "Affetto", para o Italiano...
Cosa mi affascina nella pelle tua
che mi fa da te volere?
Perché il meglio del vento che ci viene
è così fugace per svanire?
Dopo il tramonto, in ciò che diventerò
di tutto ciò che sono, cosa resterà?
Chi sono io allo specchio per vedermi
e il mio mondo alla fortuna arreso?
Tutto il perdermi voglio
del tuo essere nel mio, sveglio
peccato vederti e non
toccarti a la tempesta tua
Amarti è tutto che posso sognare
della vita e il sole
se por distratto non mi illumina,
lascia che sia la notte
Da queste mani che ti ho sentito,
qual tocco raggiunse il tuo essere?
Dell'amore che non ha vissuto
qual sia il bello di vivere?
Lascia che ti piaccia il mio amore
e che fiorisca il mondo
Per sempre in tutti i modi sorriderti
Fino alla fine della poesia.
Affetto
Qual encanto eu sinto em tua pele
que me faz querer?
Por que o melhor do vento e do porvir
não tarda em esvaecer?
Que haverá de mim no novo eu
quando tudo desandar?
Quem sou este que me vejo
e o meu mundo ao deus-dará?
Perder-me, eu quero todo
teu ser no meu, acordo
pecado ver-te e não
tocar-te a toda tempestade
Amar-te é tudo que posso sonhar
da bruta vida e o sol
se por engano não me iluminar
que seja a escuridão
Das mãos que te senti
qual toque te alcançou o ser?
Do amor que não vivi
qual seja o belo de viver?
Deixa o meu amor te dar prazer
e o mundo revirar
de todas as maneiras te sorrir
até a canção terminar.
que me faz querer?
Por que o melhor do vento e do porvir
não tarda em esvaecer?
Que haverá de mim no novo eu
quando tudo desandar?
Quem sou este que me vejo
e o meu mundo ao deus-dará?
Perder-me, eu quero todo
teu ser no meu, acordo
pecado ver-te e não
tocar-te a toda tempestade
Amar-te é tudo que posso sonhar
da bruta vida e o sol
se por engano não me iluminar
que seja a escuridão
Das mãos que te senti
qual toque te alcançou o ser?
Do amor que não vivi
qual seja o belo de viver?
Deixa o meu amor te dar prazer
e o mundo revirar
de todas as maneiras te sorrir
até a canção terminar.
Dia 14
Esculpi na alma o teu riso
E sigo meu caminho, distante
A navegar...
Tudo em mim que te ama me dói
E permanece aqui, a pulsar
A cantar.
Carreguei-me nos braços
E já não soube quantos passos
Poderia dar.
Até aqui, cuidei do meu amor de ti
E hoje eu o abraço... como um
velho amigo.
E sigo meu caminho, distante
A navegar...
Tudo em mim que te ama me dói
E permanece aqui, a pulsar
A cantar.
Carreguei-me nos braços
E já não soube quantos passos
Poderia dar.
Até aqui, cuidei do meu amor de ti
E hoje eu o abraço... como um
velho amigo.
Introspecto
Então um ciclo chega ao fim.
Porque vivi,
Um dos nós da minha vida se desfaz
Revelando um pouco mais do que fui,
Revelando um pouco mais de quem sou.
Lassus Corpus
Nosso corpo nos trai
porque tão bela é
a superfície do amar
com todo sentir
com todo o sabor
do expressar.
Mas a voz sem essência
é a face do vazio
e o aroma não transparece o ser,
Como uma música
que aos ouvidos agrada
mas não tem tanto a dizer.
porque tão bela é
a superfície do amar
com todo sentir
com todo o sabor
do expressar.
Mas a voz sem essência
é a face do vazio
e o aroma não transparece o ser,
Como uma música
que aos ouvidos agrada
mas não tem tanto a dizer.
Dia 7
Hoje eu fui ao mar e chorei
E o mar estava comigo.
E eu me vi no amar,
E por amor de ti, me afoguei.
E o mar estava comigo.
E eu me vi no amar,
E por amor de ti, me afoguei.
[RPG] O Bom e o Justo
Uma noite, olhei os céus e percebi
Tudo que esperei já não estava ali
Cerrei meu olhar e no horizonte eu vi
Tudo que existe desafia a agir
Todavia, dentre vós
Quem bem sabe o que fazer?
Em cada abismo e tempestade
Salvador, quem há de ser?
Nesta vila, reina a fome
E o bom não tarda a oferecer
Seu alimento ele mal come
E mal sobra o que beber
Vem o vento e leva tudo
Que um dia ousara ter
Repousando em sua morada
Vem o bom a perecer.
Nesta vila, reina a guerra
E vem o justo a nos servir
E protege-nos do escuro
Sete dias sem dormir
Aceitando seu destino:
Vem, ó morte, estou aqui
E ele cai, e em vão, morreu
Pois sem abrigo vão-se os seus.
Toda a realidade de ponta a cabeça
É um templo amargo de expectativas
Se pensas que podes corrigir um grão
Sem uma avalanche te ferir a vida
Eis que reina nesta vila a tempestade
E toda bela flor que nasce a desafia
E o justo ramo que a sustenta me permite
Discernir, nas fantasias, a verdade.
– Leonor, o mago, transcorridos alguns dias de seu retorno
Tudo que esperei já não estava ali
Cerrei meu olhar e no horizonte eu vi
Tudo que existe desafia a agir
Todavia, dentre vós
Quem bem sabe o que fazer?
Em cada abismo e tempestade
Salvador, quem há de ser?
Nesta vila, reina a fome
E o bom não tarda a oferecer
Seu alimento ele mal come
E mal sobra o que beber
Vem o vento e leva tudo
Que um dia ousara ter
Repousando em sua morada
Vem o bom a perecer.
Nesta vila, reina a guerra
E vem o justo a nos servir
E protege-nos do escuro
Sete dias sem dormir
Aceitando seu destino:
Vem, ó morte, estou aqui
E ele cai, e em vão, morreu
Pois sem abrigo vão-se os seus.
Toda a realidade de ponta a cabeça
É um templo amargo de expectativas
Se pensas que podes corrigir um grão
Sem uma avalanche te ferir a vida
Eis que reina nesta vila a tempestade
E toda bela flor que nasce a desafia
E o justo ramo que a sustenta me permite
Discernir, nas fantasias, a verdade.
– Leonor, o mago, transcorridos alguns dias de seu retorno
[RPG] On Leonor's First Death
You write your story and shall we read,
For life's as fleeting as it's creed!
I've seen the deep eyes of a Lizard
And sure she's angry at the wizard
Without your charismatic tricks,
How dare a brave man be so weak?
He's not alone, he brings a flower
A pet owl, friends and weirdling power
A man's got wondrous things to lore
He wants to leave but they want more!
He finds it tough to heat a door
Overshadowed by the storm
The Lizard deeds giantic thunder
He wants to live, but rolls a blunder
It's like a fate, our heroes fall
For us to stand, my friends, that's all!
So write your story and shall we read,
For life's as fleeting as it's creed!
– Lawrence, my halfling bard, happily singing about the first death of Leonor, my half-elf wizard
For life's as fleeting as it's creed!
I've seen the deep eyes of a Lizard
And sure she's angry at the wizard
Without your charismatic tricks,
How dare a brave man be so weak?
He's not alone, he brings a flower
A pet owl, friends and weirdling power
A man's got wondrous things to lore
He wants to leave but they want more!
He finds it tough to heat a door
Overshadowed by the storm
The Lizard deeds giantic thunder
He wants to live, but rolls a blunder
It's like a fate, our heroes fall
For us to stand, my friends, that's all!
So write your story and shall we read,
For life's as fleeting as it's creed!
– Lawrence, my halfling bard, happily singing about the first death of Leonor, my half-elf wizard
Verrückten Gefängnisgraffitis
Ich wurde nicht gestern geboren
Und noch nicht einmal vorgestern wurde ich
Was dann würde die Episoden zeigen
Für die ich gelebt wurde?
War es nicht an der Zeit meine Lebe,
Irgendetwas anderes zu sehen?
Warum habe ich das Gefühl,
Ich habe das schon mal gesehen?
Träume waren eine Zeichnung von allem,
Was ich nie ein bisschen erreicht habe
Was hat dann es gemacht, mein Wesen?
Was wäre so anders gewesen,
wenn ich nicht hier in diesem Loch wäre?
Was habe ich in der Raumzeit gemacht,
Aber meine verrückten Gefängnisgraffitis
Wird in wenigen Tagen vergessen
Aber während ich hier war, fiel mir ein
Ich habe mich immer daran erinnert.
Und noch nicht einmal vorgestern wurde ich
Was dann würde die Episoden zeigen
Für die ich gelebt wurde?
War es nicht an der Zeit meine Lebe,
Irgendetwas anderes zu sehen?
Warum habe ich das Gefühl,
Ich habe das schon mal gesehen?
Träume waren eine Zeichnung von allem,
Was ich nie ein bisschen erreicht habe
Was hat dann es gemacht, mein Wesen?
Was wäre so anders gewesen,
wenn ich nicht hier in diesem Loch wäre?
Was habe ich in der Raumzeit gemacht,
Aber meine verrückten Gefängnisgraffitis
Wird in wenigen Tagen vergessen
Aber während ich hier war, fiel mir ein
Ich habe mich immer daran erinnert.
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