O vírus e o autoexílio

Lembrei-me dos tempos de outrora
Como estrelas de nêutrons
a pulsar na memória

Preso ao dia que não torna
Pingos de chuva que afogam
de dentro pra fora

Ouve a voz do mundo afora
Pois o pranto do silêncio
emudece a aurora

O sentir ao vento chora
A dor de cada hora
Pelo fim dos tempos
de outrora.

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