Arveio Devanores

Tão mudas árvores.
Não sei se gostais de fixar-me o pensamento
de que vos fazeis inquietas assim.
Vós! Que sois indizíveis figuras radiantes
Verdes, vejais marajás verdosos
Verdeio que ver desanda
Ver a cor que ver deságua
Nuns meios tons verdes-água.
Ver verdade dádiva divã
Devaneio!
Enverdante que ver dantes,
Fora o fim
o fim que se repete
Fim que finque think about it
Versífero de versalhadas!
Pois árvores, ventai apocalípticas, mas não ide agora
Hei de dormir e acordar convosco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário