Primavera

A vida, se vier
  do beijo teu
tarde virá.

Saudosos nossos cantos
  ao fluir do repousar
Eternos campos beiram
  a utopia do olhar
E o teu corpo amargo
  nem tão cedo meu será.

Quem sabe noutros campos
  ao sorrir dos nossos cantos
noutros dias encontramos
  o que não se pode achar.

Foz da alma, se fosses minha
  não haveria de acabar.
Ao meu lado, quem serias?

Foz da alma, clama única
  tua união que me deságua,
faz-se brasas e se esvai.

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